sexta-feira, 11 de março de 2016

Feira Franca em Caneças remonta ao século XVIII

Em 2008, a Associação dos Amigos de Caneças anunciou através da sua publicação "As Festas Religiosas a Juíza da Festa", com provas documentais,  a provisão real de D. José I que autorizava a feira franca por ocasião da Páscoa.





Com mais de duzentos anos, Caneças mantém a realização da tradicional feira da Páscoa. Feira franca livre de impostos para quem vinha comprar vender ou comprar produtos foi concedida pelo nosso rei D. José I, após o terrível terramoto de 1755. 

A catástrofe natural, ocorrida em 1 de novembro de 1755, foi sentida nesta povoação saloia, outrora pertencente à freguesia de Santa Maria de Loures, integrando o termo de Lisboa e sob a autoridade administrativa do Senado  de Lisboa.

A capela de São Pedro de Caneças, erguida em data anterior a 1719, sofreu os efeitos do terramoto com a destruição da sua capela-mor, pelo que as Irmandades do Apóstolo  São Pedro De Caneças e do Santíssimo Sacramento se uniram na petição ao rei, para que fosse dada à povoação a feira franca. Feira que acontece, até aos nossos dias, no  Rossio, denominado Largo Vieira Caldas desde o século XIX, em homenagem à família que habitava numa das moradias aí existentes.

Com satisfação, anunciamos a recriação desta feira secular no próximo dia 28 de maio, no Largo Vieira Caldas (antigo Rossio) pelo Agrupamento de Escolas de Caneças, no âmbito da Comemoração do Centenário da freguesia de Caneças.




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