Páscoa, em Caneças

À Conversa sobre o Mobiliário no tempo do reinado de D. José de Portugal

No próximo dia 9 de abril, venha participar na Conversa sobre "Mobiliário com história-uma viagem pelo reinado de D. José I de Portugal", dinamizada pela professora Maria Florinda Bragança, na Casa da Cultura de Caneças.

Venha descobrir as curiosidades que se podem encontrar numa peça de mobiliário!

Inauguração da exposição "O quotidiano em Caneças: mostra de artesanato"

A exposição "O quotidiano em Caneças: mostra de artesanato" foi inaugurada no passado sábado, dia 26 de março, na Casa da Cultura de Caneças, na presença do Executivo da União das Freguesias de Ramada e Caneças, Presidente da Assembleia da União, vereadora Fernanda Mateus, Comandante da Esquadra da PSP de Caneças, Presidente da Sociedade Musical e Desportiva de Caneças, Elementos da Comissão da Festa da Páscoa, Diretor e Comandante dos Bombeiros Voluntários de Caneças e do Presidente da CURPIC.

Os artistas e artesãos convidados, Amélia Figueiredo, Jorge Nunes e Francisco Boleto contaram aos presentes a razão das suas "paixões". Testemunhos das suas vivências e recordações que contagiaram os presentes, que demonstraram publicamente o seu apreço pelos trabalhos expostos, sem esquecer os artesãos que, por motivos particulares, não puderam comparecer naquela tarde pouco soalheira.

A Associação dos Amigos de Caneças agradece a disponibilidade dos que participam nesta exposição que, graças à sua dedicação e gosto, tornaram possível que reuníssemos tão importante espólio no espaço cultural da Vila de Caneças.

Às entidades presentes, a Associação não pode deixar de referir a importância das suas palavras de incentivo quanto à dinamização das nossas atividades e divulgação do património histórico-cultural de Caneças e ao apoio que manifestam na criação do núcleo museológico que a Associação tem vindo a defender desde o ano da sua criação, em 2005. A todos, o nosso Bem Haja!

Por outro lado, a Associação regozija-se pelos esforços que desenvolveu junto das entidades autárquicas (Câmara Municipal de Odivelas e Freguesia de Caneças) para a aquisição da Fonte das Piçarras . O propósito de defesa e divulgação do património de Caneças, que levou à constituição da Associação, foi conseguido com a salvaguarda deste património edificado, em concreto, que corria  o risco de se perder, após inúmeras solicitações.

Todavia, as restantes Fontes de Caneças, privadas e públicas, consideradas de interesse concelhio, têm de ser protegidas!

 Fotos do dia da inauguração da Exposição, por Mário Paiva:

A arte de latoeiro por Francisco Boleto.

Alfaias agrícolas de Jaime Coimbra.

Papoilas, pintura a óleo de Amélia Figueiredo.

Tio Juca exibe aos 94 anos, pela segunda vez, as suas
alfaias agrícolas e a "tourada". Instrumentos reproduzidos
à escala e que contam uma parte das tarefas dos camponeses,
as quais foram vividas por si.

Nora, engenho mecanizado, de Jaime Coimbra.

Os brinquedos de madeira de José Galine, a partir dos moldes deixados
 por seu pai, Tio Bento dos Brinquedos, cujas peças também se encontram expostas.

Da esquerda para a direita, o aguadeiro, a lavadeira e o viveirista,antigas
profissões de Caneças,recriadas por Isabel Martins.
Das três profissões, a de viveirista ligada à produção de árvores de fruto em viveiros
e de plantas, conseguiu ultrapassar fronteiras.
A África, Brasil e norte da Europa chegaram espécies arborícolas criadas em Caneças.
Ao casal de saloios no centro da Vila, temos de juntar o viveirista. É um justo reconhecimento!

Momento de convívio.

Presidente Ilídio Ferreira no uso da palavra, entre Armindo Fernandes do Executivo
e Francisco Simas, Presidente da Assembleia da União de Freguesias.
À esquerda na foto, Dona Amélia Figueiredo.
Presidente Ilídio, defensor incondicional da criação do núcleo museológico de Caneças.

Jorge Nunes explica o que o levou  a dedicar-se
à recriação do património edificado de Caneças.

Francisco Boleto conta o motivo de ter recuperado
a antiga arte de latoeiro.

Vereadora Fernanda Mateus reconheceu o trabalho da Associação
e reforçou a importância de um espaço museológico
 para reunir o diferente espólio que existe.

Da esquerda para a direita:Vogal do Executivo da Junta,Mário Rui;
comandante Álvaro Marçal da Esquadra da PSP de Caneças;
Carlos Alberto Rosa da Comissão da Festa da Páscoa;
comandante Varela e Diretor Lima dos Bombeiros Voluntários de Caneças;
 Rui Simões, Presidente da Sociedade Musical e Desportiva de Caneças. 

EXPOSIÇÃO "O QUOTIDIANO EM CANEÇAS-MOSTRA DE ARTESANATO"

    A exposição  "O QUOTIDIANO EM CANEÇAS-MOSTRA DE ARTESANATO" será inaugurada no próximo sábado (dia 26 de março), pelas 16.30 horas, na Casa da Cultura de Caneças, no Largo Vieira Caldas. 

   A exposição pretende mostrar, pelas mãos de artesãos e artistas de Caneças e da Póvoa de Santo Adrião, objetos e lugares ligados ao quotidiano  das gentes de Caneças. 

    Na Casa da Cultura de Caneças poderá apreciar o património material fruto das vivências de cada um e do gosto em divulgar costumes antigos, como forma de todos nós valorizarmos o presente e, simultaneamente, prestar homenagem  a homens e mulheres que, com o seu trabalho e momentos de lazer, tornaram esta terra saloia conhecida.

Exposição dedicada à Mulher de Caneças

Está patente a exposição dedicada à Mulher de Caneças, na Casa da Cultura de Caneças, organizada pela Sr.ª Dona Amélia Figueiredo e inaugurada no dia 5 de março, na presença dos representantes da Câmara Municipal de Odivelas, membros do Executivo da União das Freguesias da Ramada e Caneças e demais instituições da Vila de Caneças: CURPIC, PSP de Caneças, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caneças e Associação dos Amigos de Caneças. 

Durante a inauguração da exposição , os presentes apreciaram a mostra documental, "andaram" pela então aldeia Caneças, em 1930, graças ao vídeo divulgado pelo casal Isabel Meneses e João Pereira que proporcionou (re)viver  épocas passadas, em poucos minutos, mas que constituiu momentos de deleite para o público. Por fim, o grupo de cantares da CURPIC entoou, com entusiasmo contagiante, célebres cantigas populares.

Feira Franca em Caneças remonta ao século XVIII

Em 2008, a Associação dos Amigos de Caneças anunciou através da sua publicação "As Festas Religiosas a Juíza da Festa", com provas documentais,  a provisão real de D. José I que autorizava a feira franca por ocasião da Páscoa.

Com mais de duzentos anos, Caneças mantém a realização da tradicional feira da Páscoa. Feira franca livre de impostos para quem vinha comprar vender ou comprar produtos foi concedida pelo nosso rei D. José I, após o terrível terramoto de 1755. 

A catástrofe natural, ocorrida em 1 de novembro de 1755, foi sentida nesta povoação saloia, outrora pertencente à freguesia de Santa Maria de Loures, integrando o termo de Lisboa e sob a autoridade administrativa do Senado  de Lisboa.

A capela de São Pedro de Caneças, erguida em data anterior a 1719, sofreu os efeitos do terramoto com a destruição da sua capela-mor, pelo que as Irmandades do Apóstolo  São Pedro De Caneças e do Santíssimo Sacramento se uniram na petição ao rei, para que fosse dada à povoação a feira franca. Feira que acontece, até aos nossos dias, no  Rossio, denominado Largo Vieira Caldas desde o século XIX, em homenagem à família que habitava numa das moradias aí existentes.

Com satisfação, anunciamos a recriação desta feira secular no próximo dia 28 de maio, no Largo Vieira Caldas (antigo Rossio) pelo Agrupamento de Escolas de Caneças, no âmbito da Comemoração do Centenário da freguesia de Caneças.